Fator genético corresponde a 10% dos casos de câncer de próstata

Identificação precoce da doença permite, além do sucesso do tratamento, aconselhamento familiar para indicar indivíduos com risco aumentado da doença


Identificação precoce da doença permite, além do sucesso do tratamento, aconselhamento familiar para indicar indivíduos com risco aumentado da doença
 
O câncer de próstata é um dos principais entre os homens, representando a causa da morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil ocorre um óbito a cada 38 minutos em decorrência da doença. Entre os diversos fatores que podem desencadear a patologia, em 10% dos casos existe um fator genético hereditário.
 
- Todo indivíduo com câncer de próstata metastático ou com histórico familiar, particularmente desse tipo, ou de mama, ovário e pâncreas, deve procurar um médico geneticista para uma avaliação – explica o diretor de relacionamento da Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica (SBGM), Diogo Cordeiro de Queiroz Soares.
 
A identificação dos tumores hereditários possibilita a adoção de estratégias de prevenção e redução de risco para o paciente. Além disso, também viabiliza o aconselhamento genético da família, identificando outros indivíduos com risco aumentado para o desenvolvimento de neoplasias.
 
Ainda conforme os dados atualizados do INCA, estima-se que o país registre mais de 68 mil casos novos de câncer de próstata para cada ano do biênio 2018/2019. As regiões com maior incidência são, por ordem decrescente de ocorrências, Sul (96,85/100 mil); Sudeste (69,83/100 mil); Centro-Oeste (66,75/100 mil); Nordeste (56,17/100 mil) e Norte (29,41/100 mil).