Sociedade Brasileira de Genética Médica orienta cautela na implantação da telemedicina no país

Especialidade lida com o diagnóstico, tratamento e controle dos distúrbios genéticos e hereditários


Especialidade lida com o diagnóstico, tratamento e controle dos distúrbios genéticos e hereditários
 

O anúncio da atualização da resolução que trata da telemedicina no Brasil deixou muitas dúvidas em médicos de todas as áreas e na genética médica, não foi diferente. A presidente da SBGM, Têmis Maria Felix, alerta que a medida ainda não entrou em vigor e é fundamental que os médicos aguardem a evolução da discussão do assunto.
 

- Queremos ouvir a opinião dos médicos e levar as considerações para o Conselho Federal de Medicina. Não somos contra o uso da tecnologia, mas é indispensável que haja um regramento para que não seja prejudicada, especialmente a relação médico-paciente - afirmou.
 

Até hoje, a telemedicina vem sendo realizada por médicos no Brasil principalmente como forma de obter uma segunda opinião. Muitas vezes, isso se dá de formas muito simples, com o envio de fotos pelo celular para que colegas avaliem um caso.
 

O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou, na última terça-feira (05/02), uma nota com esclarecimentos sobre a Resolução nº 2.227/18, que atualiza as normas de funcionamento da telemedicina no País. O texto também esclarece que a medida foi resultado de mais de dois anos de discussões e esclarece que a Resolução define "a relação médico-paciente presencial como premissa obrigatória, sendo o atendimento à distância possível após consulta presencial com o mesmo profissional (se ambos – médico e paciente – estiverem de acordo).
 

Haverá uma reunião do conselho científico da AMB juntamente com o CFM, para tratar do assunto, no próximo dia 19/02 e que contará com participação da Socidade Brasileira de Genética Médica (SBGM).

A SBGM receberá manifestações de seus médicos associados ou interessados no tema através do email relacionamento@sbgm.org.br.