Relação médico-paciente: do diagnóstico à pesquisa clínica

Médica defende o esforço para prestação de informações corretas sobre doenças raras


Médica defende o esforço para prestação de informações corretas sobre doenças raras
 
A relação médico-paciente foi tema de uma das aulas do XXX Congresso Brasileiro de Genética. A palestrante, Têmis Maria Félix, ressaltou características que estão presentes nesse ambiente.
- Existem várias facetas. É preciso habilidade interpessoal, comunicação, empatia, responsabilidade e confiança. Precisamos entender o sofrimento daquele indivíduo, mas ao mesmo tempo não podemos nos colocar no lugar dele - disse.
 
A médica também ressaltou a importância da manutenção de cuidados clínicos básicos que podem acabar sendo deixados de lado, diante de tanta inovação tecnológica. Entre os exemplos está a análise do corpo de uma criança, por exemplo, que permite visualizar manchas na pele.
 
Um dos desafios, ao tratar doenças raras é a falta de conhecimento. A maioria dos médicos e profissionais de saúde, desconhecem detalhes sobre diagnóstico e características. O problema, referido pela médicaé que ao sair do atendimento com dúvidas, o paciente vai para internet e, nesse ambiente virtual, está sujeito a encontrar informações que podem ser corretas, mas que também podem conter muitos equívocos. Por isso, a recomendação é que associações de pacientes e familiares também busquem o suporte médico para que contenham informações corretas na rede.
 
O XXX Congresso Brasileiro de Genética Médica, ocorre de 15 a 18 de maio, no Centro de Convenções Sul América, no Rio de Janeiro (RJ). O evento é promovido pela Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica (SBGM). Também acontecem de forma paralela o VII Congresso Brasileiro da Sociedade Brasileira de Triagem Neonatal e Erros Inatos do Metabolismo e o IV Congresso Brasileiro de Enfermagem em Genética e Genômica.