Médicos geneticistas debatem parâmetros e novas tecnologias para aprimorar uso da telemedicina na especialidade
Tema esteve presente na programação deste sábado (01/10) no Congresso Brasileiro de Genética Médica
A telemedicina é um processo avançado para monitoramento de pacientes, troca de informações médicas e análise de resultados de diferentes exames. O tema tem ganhado destaque a cada ano, e contou com um impulso no cenário da pandemia.
Na manhã de sábado, o palestrante internacional Marshall L. Summar (EUA), falou sobre o desenvolvimento de uma nova ferramenta durante a pandemia. Ele discorreu sobre o RaraCap (Rare Disease Clinical Activity Protocol Program). A ferramenta foi criada com o objetivo de suprir uma carência que é a ausência de uma plataforma de fontes confiáveis de dados que dissiminassem informações sobre diagnóstico, tratamento e protolocos para doenças raras.
“A ferramenta vai criar uma plataforma digital de dados em Doenças Raras e protocolos conbinando dados populacionais para melhorar a coleta de novas informações e aprofundar o conhecimento em dados existentes”, disse.
Na sequência, houve a apresentação dos trabalhos do Grupo de Trabalho de Telemedicina da SBGM. O espaço contou com apresentação da presidente da SBGM, Têmis Maria Félix, coordenação de Diogo Cordeiro de Queiroz Soares (SP) e participação de Rachel Sayuri Honjo Kawahira (SP)
“Cada especialidade médica deve construir o seu manual de boas práticas, porque, de fato, é muito heterogêno. A ideia é construir esse documento na genética médica e estamos trabalhando com um grupo grande de médicos geneticistas que estão atuando nas diferentes sub-áreas da genética médica, como dismorfologia, genética reprodutiva, oncogenética, entre outros. O objetivo é que tenhamos um balizador na prática não só assistencial mas de ensino e pesquisa”, afirmou o médico Diogo Soares.
O estudo está em fase de consolidação de dados e será aberto para consulta dos associados adimplentes da SBGM. Após, será disponibilizado em formato digital.