A formação em genética nos cursos de graduação em medicina é fundamental para o entendimento dos determinantes biológicos do binômio saúde-doença. Além disso, a mudança do perfil epidemiológico torna as doenças com determinantes genéticos cada vez mais relevantes como problema de saúde pública. Assim, manejar as doenças com este perfil, tanto em pacientes como em suas famílias, de forma ética, diligente e considerando a lógica e as políticas do Sistema Único de Saúde, passa a ser competência desejável para todos os médicos, impactando na sua formação durante a graduação.
A última versão das Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Medicina, publicada em 2014 pelo MEC, reconhece a importância do ensino de genética nos cursos médicos e determina como parte do perfil de competência dos egressos a: “proposição e explicação, à pessoa sob cuidado ou responsável, sobre a investigação diagnóstica para ampliar, confirmar ou afastar hipóteses diagnósticas, incluindo as indicações de realização de aconselhamento genético” (artigo 12, item IVa).
Entendendo esta questão como absolutamente relevante, a Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica, através de um grupo de trabalho constituído em 2017, elaborou o perfil de competência mínimo em genética para médicos do Brasil, que é aqui apresentado.
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