Human Genome Meeting (HGM) discute avanços na genética humana


Evento contou com organização local e apoio da Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica (SBGM).

 

Experiências nacionais e internacionais na genética e genômica foram destacadas ao longo de três dias de realização do HGM, considerado o maior evento na área e que foi promovido de forma pioneira no Brasil. O congresso começou na quinta-feira (04/05) e encerrou neste sábado (06/05) no Windsor Barra Hotel Convention Center, no Rio de Janeiro (RJ).

A médica geneticista da SBGM, Débora Gusmão Melo, elogiou a organização do evento destacando discussões importantes que ocorreram.

“Participar do Human Genome Meeting 2023 foi uma experiência maravilhosa, uma excelente oportunidade de conhecer mais sobre novas tecnologias genômicas, como o mapeamento óptico do genoma, discutir aspectos éticos relacionados a tecnologia genômica, especialmente em relação a compartilhamento de dados genéticos, além de entender e debater como as tecnologias genômicas estão sendo implantadas na América Latina e, mais especificamente, no Brasil”, disse.

A programação de sábado iniciou com a palestra de abertura feita por Ada Hamosh
Peter Goodhand, CEO da Global Alliance for Genomics and Health (GA4GH), consórcio internacional que está desenvolvendo padrões para coletar, armazenar, analisar e compartilhar dados genômicos.

Após, o público acompanhou a plenária com a coordenação da presidente da SBGM e presidente do comitê local de organização do HGM2023, Têmis Maria Félix e palestra de Ana Maria Caetano de Faria, do Decit/SECTCIS/MS, que abordou o Programa Genoma Brasil.

Uma das mesas redondas foi coordenada por Charles Lee, do Jackson Laboratory, EUA, com o tema impacto da variabilidade genética na medicina genômica. Angela Solano, da Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires coordenou a sessão sobre perspectivas sociais dos pacientes. Em seguida, Juergen Reichardt, da James Cook University, Austrália, coordenou a sessão sobre a construção de programa de doenças raras e não diagnosticadas com recursos genômicos limitados, onde palestrou o médico geneticista Juan Llerena Jr, do Instituto Fernandes Figueira, abordando a realidade brasileira. O evento também dedicou um painel para falar sobre a genética em populações indígenas.