Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica (SBGM) destaca a importância da conscientização sobre a Esclerose Múltipla.
De acordo com dados do Ministério da Saúde do Brasil, estima-se que mais de 35 mil pessoas no país vivam com Esclerose Múltipla, uma doença autoimune do sistema nervoso central
A esclerose múltipla é uma doença inflamatória e desmielinizante do sistema nervoso central que afeta 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo. As causas ainda são desconhecidas. Porém, são amplamente estudados marcadores genéticos e do sistema imunológico, que ajudem a entender os ataques inflamatórios que geram os sintomas clínicos.
A prevalência da doença tem chamado a atenção para a importância da conscientização e do acesso a tratamentos adequados. A médica geneticista da SBGM, Dra. Rayana Elias Maia, comenta que há recentes avanços na compreensão da Esclerose Múltipla e que impactam nas opções de tratamento.
“Até o momento não existe cura, mas vários tratamentos tentam regular o processo inflamatório para reduzir o número de recidivas inflamatórias e retardar ao máximo a progressão para formas mais agressivas da doença. Com isso, é possível promover melhor qualidade de vida aos pacientes. O controle total da doença e a reparação da mielina danificada são objetivos fundamentais para os investigadores”, disse.
A data de 30 de agosto é alusiva ao Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla. A doença, que é complexa e variável, tem sido alvo de intensa pesquisa que revela informações cruciais sobre sua origem e progressão. Diante dessas descobertas, os profissionais de saúde estão adaptando suas abordagens terapêuticas para proporcionar resultados mais eficazes e melhor qualidade de vida aos pacientes. Viver com Esclerose Múltipla apresenta desafios multifacetados, abrangendo aspectos físicos, emocionais e sociais. Os pacientes enfrentam obstáculos únicos em seu cotidiano, e é importante entender suas necessidades para fornecer um suporte adequado.